mercredi 15 août 2007

Israel deve mudar se não quiser acabar

Acabo de visitar os campos de exterminação nazistas de Auswitch e Birkenau, dos quais voltei para casa moralmente traumatizado. Como foi possível tal barbaridade? Hoje mesmo encontrei este artigo que reproduzo, com o qual concordo perfeitamente. Ele foi extraído do http://blogdobourdoukan.blogspot.com/.

“Sobreviventes do Holocausto passam miséria em Israel

“Eles acordam todas as noites com pesadelos. Eles têm câncer 14 vezes mais do que a população em geral. Eles têm fraturas ósseas por causa da má nutrição no passado.
E agora eles precisam de ajuda, mas não há ninguém a quem recorrer”.

Mas quem são eles, afinal?
Simples. Eles são sobreviventes do Holocausto, vivem em Israel e estão indignados com o abandono a que foram relegados pelo governo israelense.

Dubi Arbel, diretor de uma das organizações de sobreviventes, e autor das citações acima,disse que os manifestantes já estão cansados de ser ignorados. Considerou um insulto a oferta do governo para um auxílio semanal equivalente a US$ 20 (cerca de R$ 37,60).

Os sobreviventes dizem ter dificuldades para pagar tratamentos médicos e, em alguns casos, até para comprar alimentos. E ameaçam: se o governo não os socorrer, na próxima manifestação pretendem “usar símbolos do período nazista como roupas de prisioneiros e estrelas amarelas”. E vão denominar a manifestação de “Marcha da Vida”.

O ministro Yitzhak Herzog considerou tal atitude “um insulto à memória coletiva do Holocausto”.

De acordo com a BBC, o Holocausto é freqüentemente citado como uma das razões para justificar a existência de um Estado judaico

O trágico é que o governo de Israel vai receber 30 bilhões de dólares em ajuda dos Estados Unidos, mas só poderá utilizar esse dinheiro para a compra de armamentos.

Para um país onde o desemprego supera os 10 por cento e com mais de 20 por cento da população vivendo abaixo da linha da pobreza, não deixa de ser brutal ser obrigado a gastar 30 bilhões de dólares em armamento.

Não seria melhor se os governantes de Israel abandonassem a soberba e aceitassem sentar à mesa de negociações em busca de um acordo de paz definitivo com seus vizinhos?”

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